Nas profundezas do céu,
Dentro do infinito escuro
Olho e vejo que afinal sou eu,
E aceno ao meu reflexo puro.
Caco e estilhaço,
Da eterna bola de cristal
Que explodiu e se fez espaço.
Do nada a banquete magistral.
Fujo à confusão,
A este querer fazer absurdo.
É dentro da solidão
Que sou dono de tudo.
Quem achas que tem as mãos nos ferrolhos,
Quem cria, quem está a decidir,
Se é no derradeiro fechar dos olhos
Que tudo deixa de existir?
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